A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou na sexta-feira (25) a adoção da bandeira tarifária amarela no mês de maio, o que resultará em um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida reflete a transição para o período de estiagem, com redução nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas.
A decisão foi tomada em função da diminuição das chuvas, típica da passagem do período úmido para a estação seca. Com a menor disponibilidade de água nos reservatórios, o sistema elétrico passa a depender mais de termelétricas, cuja operação é mais custosa.
O sistema de bandeiras sinaliza o custo adicional na geração de energia, conforme as condições hidrológicas:
Bandeira verde: Sem cobrança extra, vigente em períodos de chuvas abundantes e reservatórios em níveis satisfatórios.
Bandeira amarela: Acréscimo de R$ 1,88 por 100 kWh, aplicável em situações de menor oferta hídrica.
Bandeira vermelha – Patamar 1: Adicional de R$ 4,46 por 100 kWh, em cenários de maior custo de geração.
Bandeira vermelha – Patamar 2: Acréscimo de R$ 7,87 por 100 kWh, em condições críticas de suprimento.
Desde dezembro de 2024, o país operou sob a bandeira verde, sem cobranças extras nas faturas de energia. Esse período foi viabilizado pelas chuvas acima da média nos primeiros meses de 2025, que mantiveram os reservatórios em níveis adequados.
A ativação da bandeira amarela em maio indica o início de um ciclo com maior pressão sobre os custos de geração de energia. Consumidores podem adotar medidas de eficiência energética para mitigar o impacto nas contas mensais.
A Aneel monitora continuamente as condições do sistema e ajusta as bandeiras conforme a necessidade. Novas atualizações serão comunicadas oficialmente pela agência reguladora.