Polícia Imperatriz
Mulher é presa por suspeita de envenenar família com ovo de Páscoa em Imperatriz; criança de 7 anos morreu
Uma mulher foi presa suspeita de envenenar uma família com um ovo de Páscoa em Imperatriz (MA). Um menino de 7 anos morreu após consumir o doce; a mãe e a irmã dele estão internadas em estado grave. A suspeita seria ex-namorada do atual companheiro da mãe das vítimas.
18/04/2025 12h16
Por: Redação

Uma tragédia abalou o município de Imperatriz, no Maranhão, nesta quinta-feira (17). Três pessoas da mesma família foram envenenadas após consumirem um ovo de Páscoa supostamente contaminado. Uma criança de apenas sete anos não resistiu e faleceu; a mãe e a irmã adolescente estão internadas em estado grave.

Segundo informações preliminares, o doce foi entregue à residência da família por um motoboy, na noite da quarta-feira (16). A encomenda chegou acompanhada de um bilhete que dizia: “Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa.” Miriam, de 32 anos, é a mãe do menino falecido.

Após a entrega, Miriam teria recebido uma ligação de uma mulher desconhecida perguntando se ela havia recebido o presente. Ao questionar a identidade da pessoa, a ligação foi encerrada sem resposta.

A Polícia Civil do Maranhão identificou Jordélia Matos Araújo, de 36 anos, como principal suspeita do crime. Ela foi presa na cidade de Santa Inês e, de acordo com a investigação, seria ex-namorada do atual companheiro de Miriam, o que pode ter motivado o ato criminoso.

O menino foi o primeiro a apresentar sintomas de intoxicação e foi levado às pressas ao Hospital Municipal de Imperatriz. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu. Miriam começou a sentir os efeitos posteriormente, já no hospital, quando suas mãos ficaram roxas e ela passou a ter dificuldades para respirar. A mulher foi internada na UTI, onde permanece em estado grave.

A filha de Miriam, de 13 anos, também foi internada com sintomas semelhantes e segue em observação intensiva.

Amostras do ovo de Páscoa foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística de Imperatriz (Icrim), que deve confirmar se houve realmente envenenamento no produto consumido pela família.

O caso segue em investigação e comoveu a cidade pela brutalidade e pela perda irreparável da criança. A polícia trabalha agora para reunir todas as provas que possam esclarecer os detalhes e confirmar a autoria do crime.