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Maranhão é o 2º estado com maior índice de desalentados e o penúltimo em carteira assinada, revela IBGE
O Maranhão registrou 7,6% de desocupados no 3º trimestre de 2024, 9,5% de desalento e apenas 52,6% dos trabalhadores com carteira assinada, segundo o IBGE. O estado também teve a segunda maior taxa de informalidade do país, com 55,6%.
25/11/2024 11h59
Por: Redação

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua revelam que, no terceiro trimestre de 2024, o Maranhão registrou uma taxa de desocupação de 7,6%, a 9ª maior do país. Esse indicador reflete o percentual de pessoas economicamente ativas que não conseguiram emprego entre julho e setembro deste ano.

O estado também se destacou negativamente pelo alto índice de desalento, com 9,5%, ocupando a segunda posição no ranking nacional, atrás apenas de Alagoas (9,7%). Essa taxa mede a proporção de pessoas que desistiram de procurar emprego por falta de perspectivas no mercado de trabalho.

Carteira assinada: penúltima posição nacional

Com apenas 52,6% dos trabalhadores do setor privado empregados formalmente, o Maranhão ocupa a penúltima posição entre os estados brasileiros no quesito carteira assinada. O índice está bem abaixo da média nacional de 73,1% e supera apenas o Piauí (49,2%).

A taxa de informalidade no estado também é alarmante, chegando a 55,6%, a segunda maior do Brasil, atrás apenas do Pará (56,9%). Este dado inclui trabalhadores sem carteira assinada, autônomos sem registro no CNPJ e trabalhadores auxiliares familiares.

Emprego por conta própria

O Maranhão registrou ainda um elevado percentual de trabalhadores por conta própria, com 30,7% da população ocupada nesta condição. Esse número reflete o cenário de escassez de empregos formais e a busca por alternativas econômicas.

Sobre a PNAD Contínua

Realizada pelo IBGE, a PNAD Contínua é uma pesquisa abrangente que coleta dados sobre o mercado de trabalho em mais de 3,5 mil municípios de todo o Brasil. No terceiro trimestre de 2024, foram entrevistados moradores de 211 mil domicílios. A próxima divulgação, referente ao quarto trimestre de 2024, está prevista para 14 de fevereiro de 2025.